Esse vídeo é esclarecedor, principalmente porque a professora Onaide Schwartz faz uma explanação sobre a metodologia de Paulo Freire e a teoria da psicogênese. Foi assistindo a esse vídeo que eu comecei a compreender melhor sobre as duas teorias.
Vou fazer um parêntese para falar um pouco sobre o preconceito que alguns desavisados estão desenvolvendo na sociedade brasileira sobre Paulo Freire. Paulo Freire pensou na educação para jovens e adultos, por isso quando usamos sua teoria é necessário casá-la com a psicogênese, que foi pensada a partir do desenvolvimento infantil. No entanto, apesar de sabermos sobre a importância das pesquisas freireana para a educação, ela nunca foi usada pelas escola brasileiras - NUNCA FOI USADA - não existe histórico do uso, embora vamos encontrá-lo sendo citado em muitos documentos oficiais - sendo bem sincera, trabalhando a 7 anos na educação, eu nunca vi um professor folhando tais materiais, embora eles estejam nas estantes escolares - muitos professores se quer leram mais do que um livro do autor, o mais conhecido é Pedagogia da Autonomia, se dúvida do que estou falando peça para que algum professor que você conheça fale sobre o livro "Ação cultural para a liberdade" ou melhor ainda pergunte sobre o que é educação bancária... é revelador, nas salas dos professores quando aparece um que destila seu ódio ao autor, eu simplesmente falo: Por que você não gosta do Paulo Freire? Você conhece a educação bancária? Vamos falar sobre ela? Quando didaticamente vou falando e explicando meu colega passa a admirar nosso patrono.
Então, antes de reproduzir um discurso de ódio conheça-o articule sua teoria com a desenvolvida pela Emília Ferreiro, e por favorrrr, aproveite para conhecer Magda Soares (que é uma linguista brasileira que trabalha com alfabetização), Freire era professor, Ferreiro não - sua teoria é pensada sobre o prisma da psicologia/psicolinguística - Soares pensa a teoria psicogenética no prisma da educação.
Eu estou voltando a estudar agora, por causa do primeiro ano. Como eu trabalhei nos últimos anos com alunos do terceiro ano, meu foco foi a introdução da textualidade.
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